Ela havia medo de muitas coisas portanto seu medo maior era da noite e do desconhecido que poderia vir com ele.
Quando entrava em seu quarto para dormir as coisas ganhavam vida, era como se criaturas se mexessem no escuro, como se ela pudesse ouvir unhas encravando-se nas paredes, como se pudesse sentir alguém parado ao lado de sua cama o observando em silêncio; e em frações de minutos ela perdia todo o sono que antes havia tido.
Ela levantava fraca e chateada por ter aqueles sentidos, queria explicar as pessoas a sua volta e faze-las compreender o que se passava, embora muitos achavam que os médicos iriam compreender e recomendar alguns remédios para ajuda-la enquanto em sua cabeça tudo que podia ouvir é que estava doente e que não tinha concerto para sua vida, não passava de um brinquedo estragado.
1 Lembretes .:
Sempre me encantando de maneiras diferentes, otimo texto :)
Postar um comentário